Inspiração, pela recusa permanente do caminho mais fácil e da acomodação; no combate ao fascismo salazarento; na denúncia dos oportunistas, dos “vampiros” que destroçaram Abril; no canto da cidade sem muros nem ameias, do socialismo, da “Utopia”.
As suas canções decoradas por várias gerações; a maior parte dos temas de Zeca Afonso dão corpo, enquanto voz de resistência mas também como voz pura brotando das raízes do ser português, ao imaginário de um povo que durante a ditadura decorou e entoou intimamente os versos de revolta de “Vampiros” ou de “A Morte Saiu à Rua”, ou que fez de “Grândola, Vila Morena” o seu hino de utopia e libertação.
Afinal, o Zeca não nos deixou!