O Festival que conta já com 6 edições em Lisboa, sendo esta a 1ª Edição a ter lugar em Évora, é programada e produzida por agentes culturais independentes, em parceria com Câmara Municipal.
O evento pretende afirmar-se na cidade alentejana como um espaço de apresentação de propostas diferenciadas que sejam representativas da cultura local, onde cabem também performances, leituras, conversas, exposições ou workshops.
No arranque deste projecto, foram seleccionados dois espaços habitacionais, uma casa dentro do centro histórico da cidade, outra fora do perímetro das muralhas.
Na primeira edição do festival, decorrerão actividades tão diversas como concertos de Captain Blue e Sweet Bandido/Witch List e pelo lançamento de uma edição de autores locais sobre a cena musical eborense na década de 90.
Estão ainda programadas instalações sonoras e projecções de vídeo de artistas de Évora, em colaboração entre a Associação Ser Mulher e a Comunidade de Artistas Livres, a apresentação de projectos da Universidade de Évora (Mestrado em Arquitectura Paisagista e Núcleo de Artes Visuais).
A antecipar o festival, na sexta-feira, 15 de Abril, decorre a acção “CENTRAL(IZAR) memórias do Salão”, em parceria com município local.
Entre as 16h00 e as 20h00, abrem-se as portas do icónico edifício do Salão Central Eborense para uma celebração do CINEMA chamando ao presente as histórias do passado.
O objectivo da autarquia tem por finalidade apelar aos eborenses para (re)visitarem o Salão Central e “partilhem uma história, uma memória, através de uma conversa, num microfone aberto ou numa carta.”
A tarde conta também com a exibição de duas instalações, com a participação do DJ Set, com Uma História do Cinema, levado a cabo pela Pointlist.
O conceito do festival baseia-se num abrir as portas para a ocupação temporária de espaços privados de carácter habitacional, com o intuito de promover e divulgar o panorama artístico e cultural, assim como o património arquitectónico da cidade onde se realiza.
O festival CONDOMÍNIO visa igualmente “activar” espaços de convívio e de intervenção independentes, promovendo ainda a importância de uma alimentação biológica e de um modo de estar na cidade mais sustentável.