Em 16 de janeiro de 1992, no Castelo de Chapultepec na Cidade do México, foram assinados os acordos de paz entre o governo de El Salvador e a Frente Farabundo Martí de (FMLN), que punham fim à guerra civil que havia tomado o país desde 1975.
A guerra civil salvadorenha se inicia motivada pelo conturbado contexto político local. Até então, o país era palco para desproporcionais repressões do Estado contra organizações populares, como, por exemplo, o levante camponês de 1932, que foi duramente reprimido, deixando mais de 30 mil pessoas mortas.
Frente a estas contradições, movimentos populares como a FMLN, o Partido Comunista e o Exército Revolucionário do Povo começaram a ação de guerrilha contra o corrupto e repressor governo salvadorenho, apoiado pelos EUA.
Na coluna Mira Mundo desta semana, Ana Prestes relembra os Acordos de Paz de Chapultepec e suas implicações na coesão nacional de El Salvador e no contexto político atual deste país.
Texto em português do Brasil