Durante seis dias, o Festival marcará presença junto das populações desta região raiana, levando o cinema a vilas, aldeias e povoados, e promovendo o contacto com todas as camadas etárias, desde os mais jovens aos mais idosos.
Com destaque para o cinema ibérico, o festival apresenta mais de três dezenas de obras de realizadores portugueses e espanhóis, que tocarão sobretudo a temática dos refugiados e a guerra civil síria.
Paula Duque, directora da Associação Cultural Periferias, referiu que a abordagem ao tema dos “Direitos Humanos” será feita através da exibição de filmes, onde se retratam problemáticas actuais, tais como a guerra na Síria ou a crise dos refugiados, mas também através de momentos de reflexão e debate.
No que toca ao programa do presente ano, Paula Duque considera que é “o mais alargado e ambicioso até à data”, destacando “o reforço da colaboração com a localidade vizinha de Valência de Alcántara (Espanha) e, dessa forma, o consolidar da vocação transfronteiriça do Festival”.
No festival, participam os realizadores portugueses Paulo Vinhas, que apresentará em estreia nacional a obra “Contrabando” e Sérgio Trefaut com o galardoado “Tréblinka”, Melhor Longa-metragem Portuguesa, na edição de 2016 do Indie Lisboa. De Espanha virão Silvia Venegas, J.A.Moreno, Edú Marin, Olivier Algora, Paco Espada e Maria Pérez.
O programa do Festival Internacional de Cinema de Marvão e Valencia de Alcántara vai contar ainda com exposições, concertos, oficinas artísticas, palestras e debates.
A organização é da Associação Cultural Periferias e conta com as parcerias para ser levado a do Festival de Curtas de Vila do Conde, o Festival Cine Ibérico de Badajoz e do Festival de Cinema Africano de Tarifa, Tanger.
Patrocinam o Festival Internacional de Cinema de Marvão e Valência de Alcántara, a CCR Alentejo, programas Euroregiões e Euroace, Turismo do Alentejo (em Portugal) e Diputación de Cáceres, Ayuntamiento de Valência de Alcántara e Filmoteca de Extremadura (em Espanha).