A Direcção Geral de Saúde atribuiu a 82 unidades hospitalares o título de referência em diversas áreas de tratamento, a maioria situa-se em Lisboa, Porto e Coimbra.
Os centros de referência foram seleccionados por um grupo de peritos que consideraram que as unidades de tratamento têm capacidade para “dar resposta a doentes com situações clínicas que exigem uma especial concentração de recursos ou de perícia devido à baixa prevalência da doença, à complexidade no diagnóstico ou tratamento e aos custos elevados”.
Para além de equipas multidisciplinares experientes e altamente qualificadas e das estruturas e equipamentos médicos especializados, foram consideradas as competências nas áreas do ensino e formação e investigação. As unidades estarão sujeitas a auditorias externas e terão que publicar os seus resultados, quer na área do tratamento quer na área da investigação.
A partir da próxima quarta-feira, os 82 centros de referência podem ainda candidatar-se à integração nas chamadas redes de referência europeias, um processo que durará três meses.
De 134 candidaturas, em 19 áreas clínicas distintas, foram seleccionadas 74 unidades hospitalares (há centros que vão funcionar em consórcio). Num total são 82 instituições que receberam a distinção, das quais três privadas: duas unidades da CUF, Hospital da Luz, Hospital da Cruz Vermelha.
Os 60 serviços que ficaram de fora não sofrerão qualquer alteração. Os utentes poderão continuar a usufruir daquelas unidades. Enquanto os doentes não puderem escolher qual o centro em que pretendem fazer tratamento, terá que ser o seu médico a reencaminhá-los para um dos centros de referência.
A lista completa de instituições e áreas clínicas de referência pode ser consultada no site da Direcção Geral de Saúde.