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João de Sousa

Terça-feira, Julho 16, 2024

Chávena de Café

J. A. Nunes Carneiro, no Porto
J. A. Nunes Carneiro, no Porto
Consultor e Formador

Os meus objectos (3)

Adoro tomar café. Pela bebida e pelo ritual. Posso fazê-lo em casa ou num café. Sozinho ou acompanhado. Mas é um momento único para saborear pausadamente.

Quantas vezes já dissemos a um amigo: vamos tomar um café? Provavelmente, milhares. Mas a bebida é apenas um pretexto para mais uma conversa, mais uns minutos (ou horas…) de partilha de ideias, de dúvidas, de emoções.

Depois, um café, espaço que existe em tantos sítios, é também um lugar especial. Pode ser o ponto de encontro. Pode ser o local para a leitura de jornais ou de livros. Pode ser o ponto de observação de quem passa. Pode ser o espaço para uma tertúlia. Pode ser o sítio onde, apenas, se está. Ou pode ser tudo isto ao mesmo tempo. E, quase sempre, na mesa rapidamente surge a chávena do café.

A bebida pode ter mil e uma configurações: curto, cheio, meia chávena, em chávena fria (ou escaldada), com ou sem açúcar, com ou sem leite, enfim…

Gosto tanto de café que até me habituei a prolongar o prazer com um descafeinado para evitar insónias.

Quando morrer, espero ir para um sítio onde continuem a servir-me um bom café. Haverá melhor maneira de começar um dia na eternidade?


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