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João de Sousa

Terça-feira, Julho 16, 2024

A mediocridade. A ignorância. As “elites”

A atual conjuntura internacional apresenta uma correlação das forças políticas desconexa, mas, surpreendentemente, muito bem articulada entre interesses comuns mesmo num contexto de contradições económica…A atual conjuntura internacional apresenta uma correlação das forças políticas desconexa, mas, surpreendentemente, muito bem articulada entre interesses comuns mesmo num contexto de contradições económicas e de perplexidade nas franjas sociais mais atreitas a desenlaces progressistas e de modernidade conducentes ao equilíbrio social e deste com o equilíbrio ambiental de forma a assegurar-se a biodiversidade imprescindível que perigosamente se começa a desmoronar antevendo previsão de caos e colapso que tem responsáveis individuais conhecidos pressionados por interesses coletivos que servem como o comprova a informação disponível de âmbito global que, pasme-se, começa a ser contestada por setores económicos que a promoveram em defesa da sua estratégia comercial mas, cuja contradição é a de que permite ao cidadão comum tomar conhecimento daquilo que se passa no Mundo no momento em que acontece.

Um Mundo onde a loucura sempre foi apanágio da mediocridade para se impor e que, com os apoios financeiros adequados e, cirúrgicos, porque a rota de colisão de interesses é uma linha demasiado fina ao ponto de, a titulo de exemplo, o tecido empresarial de pequena e média dimensão no Reino Unido; Catalunha; EUA; entre outros Países, se oporem com determinação ao decisor politico. Sendo que, há um exemplo de última hora em que um ator político decide libertar recursos financeiros exponenciais que ajudariam a aliviar a miséria Humana em que vivem civilizações inteiras, para criar um exército… espacial. O mesmo que quer erguer um muro fronteiriço sem que se saiba muito bem se o faz para conter a entrada da emigração Mexicana ou, para beneficio das organizações criminosas que operam na emigração clandestina onde para além do negócio em si, a ramificação dos interesses envolvidos ultrapassa em muito o mero ato de passar a fronteira porque a condição de ilegalidade condiciona em permanência a condição de vida da vitima, num Mundo onde existem outros muros e que comemorou de forma efusiva a queda do muro de Berlim. O mesmo presidente que, e de acordo com o decorrer de um processo de destituição que enfrenta, por motivo de comportamento dúbio e de irregularidades cometidas que enfrenta, deixa no cidadão comum a ideia presumível de que um qualquer idiota pode ascender a um cargo de decisor unilateral sobre a vida das pessoas. Tal e qual outro decisor presidencial que entende não lhe caber assegurar a inviolabilidade do equilíbrio ambiental no Planeta promovendo a devastação da Amazónia. Mas, para que consigamos aferir do peso dos interesses que nem, sempre são do claro domínio publico, na última conferencia internacional sobre as alterações climáticas que ocorreu em Madrid, a Austrália que enfrenta temperaturas elevadíssimas e tem a sua floresta a arder, votou contra as medidas que visavam acautelar e, reverter, os efeitos dessas mesmas condições climatéricas.

Enfim!

A atual crise de identidade individual é notória em face do círculo de dependência interativa de relação internacional mesmo em condições em que:

  • O conhecimento cresceu;
  • a qualidade de vida mudou;
  • a organização social evoluiu;

É neste contexto que assistimos ao continuar de condicionalismos que propiciam a que:

  • A mediocridade;
  • A ignorância;
  • As “elites”;

Ascendam ao poder e governem.

Neste cenário conjuntural de estratégia dos interesses financeiros com serviçais selecionados criteriosamente por outros serviçais estratégicos em todo o tecido segmentado social a longo prazo para que a mediocridade tenha caminho largo porque enquanto que a mediocridade serve a qualquer preço as elites não servem interesses que coloquem em causa a vida.

Assim sendo, as elites são isoladas e, no quadro das suas capacidades de discernimento, literalmente afastadas de todos os processos sociais para que não consigam levar por diante a consequente evolução das sociedades.


Por opção do autor, este artigo respeita o AO90


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