Poema inédito de Alice Coelho
Silêncio
É como um ombro amigo
O vento que me assobia
Sorriso que troco contigo
Contos da minha fantasia
Corpo em olhar esculpido
Cabelo solto em teu sopro
Beijo ora quente e insípido
Abraço caloroso e estreito
Ora lento de tão demorado
Furtado em tempo passado.
Silêncio
Não é transparência da voz
É um medo como arremesso
E um rosto virado do avesso.
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