Cadernos N.º 104
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Tecto da Capela Sistina, Michelangelo
Um pouco mais de quatro, foram os anos que o artista genial levou a pintar este tecto. Três vezes mais haviam de levar os restauradores que iniciaram, em 1980, a sua recuperação original. Passámos a poder usufruir do requintado sentido cromático de toda aquela manifestação de fé através da pintura. Cinco séculos tinham passado e a sujidade acumulada não permitia, naturalmente, o regozijo imperecível da presença do “tesouro”, tal e qual o autor o idealizou e concebeu, através de uma paleta esplendorosa e aprofundada da Antiguidade Clássica.
Michelangelo considerava-se absolutamente um escultor e foi pensando como um que anuiu naquele trabalho pictórico, inspirado seguramente nos seus conhecimentos da estatuária grego-romana. Permito-me, talvez abusivamente, destacar “A criação de Adão”, por toda aquela imponência musculada de um conhecimento anatómico que havia de marcar um novo paradigma na Arte ocidental.
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