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João de Sousa

Terça-feira, Julho 16, 2024

Confiança

“De todos os infelizes, os mais desditosos são aqueles que perderam a fé em Deus e em si mesmos”

Estas frases psicografadas por Francisco Cândido Xavier/Chico Xavier deixam claro a importância da confiança que todos devemos ter nas questões da vida. Todos conhecemos aqueles que quase sempre não caminham. Arrastam-se. Não dialogam. E quando o fazem, fazem-no com amargura, queixa ou lamentação. São os doentes por desajustes emocionais, embora se achem vítimas do destino e da própria vida. A insegurança, a frustração, a tristeza, a revolta, o conflito íntimo, o desânimo, a inconformidade e a apreensão, com outros estados negativos da alma, vão espancando subtilmente o corpo físico, abrindo campo a moléstias de etiologia obscura, à força de se repetirem constantemente, dilapidando o cosmo orgânico.

Preservando-nos contra todos estes desequilíbrios, comecemos por aceitar a própria vida, tal como é, procurando melhorá-la com paciência, ao mesmo tempo com determinação.

Quanto ao trabalho que a vida nos confere, dediquemo-nos com alegria e entusiasmo, sem nunca desprezar a pausa do repouso ou do entretenimento em que se nos restaurem as energias.

Detemo-nos no lado melhor das pessoas e das situações, esquecendo o que nos pareça desagradável ou inconveniente.

Evitemos carregar ressentimentos, veneno sempre a combater.

Cultivemos a simplicidade, evitando carga de complicações e de assuntos improdutivos que nos furtem a paz.

E sempre que o fracasso nos bate à porta, admitamo-lo como lição proveitosa, evitando assim, futuros desastres que ditariam a nossa desgraça.

Em todas as conversações, façamo-lo com a palavra sempre de esperança e de alegria.

Saibamos cuidar-nos, tanto quanto possível, sem ser peso para ninguém.

Sempre que a visita do passado menos feliz nos faz presente, esqueçamos o que já se foi, na construção de um futuro melhor.

E se o inevitável acontece, aceitemos corajosamente as provas da vida, na certeza de que todas as criaturas atravessam ocasiões de amarguras e lágrimas.

Assim, trabalhando e servindo sempre, sem nada esperar a não ser a bênção da paz na consciência própria, a confiança nos servirá de bússola, de vez que cumprimos o nosso dever com sinceridade, sem desencanto ou tristeza. Porquanto, e quando as forças se nos faltem, a fé e a coragem, aliadas à força do pensamento, nos salvarão e preservarão.


Por opção do autor, este artigo respeita o AO90



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