No dia da violenta explosão em Beirute tive a impressão pelo formato de cogumelo no ar que poderia ter havido a explosão de um engenho nuclear e que Israel poderia estar envolvido. Segundo o jornalista Thierry Meyssan, está agora provado, o ataque a Beirute foi ordenado pelo primeiro-ministro de Israel.
A bomba utilizada na destruição de um depósito de armas do Hezbollah em Beirute é nova e já tinha sido testada primeiro numa planície da Síria e depois nas águas do Golfo Pérsico.
O ataque violento a Beirute ordenado pelo primeiro ministro Benjamin Netanyahu provocou danos tremendos a edifícios numa extensa área, tendo provocado a morte a pelo menos 100 pessoas e ferido milhares de pessoas.
Na minha conta do Facebook já tinha comentado sobre a possibilidade do envolvimento de Netanyahu e cheguei a afirmar “Não me admira nada que haja dedo de Israel”. Portanto, estando agora comprovado, torna-se difícil para Israel desmentir o que está evidente até para os (habituais) mais cépticos.
Outra perspectiva..
Publicado por M Azancot de Menezes em Terça-feira, 4 de agosto de 2020
Esta acusação foi muito bem fundamentada por Thierry Meyssan, um jornalista e activista político francês que ficou muito conhecido por ter realizado diversas pesquisas sobre grupos de extrema-direita.
Ataque foi anunciado em 2018 na sede da ONU – Impunidade total de Israel
Thierry Meyssan até utilizou prova documental para demonstrar que Benjamin Netanyahu, em 27 de Setembro de 2018, já tinha anunciado na Assembleia Geral das Nações Unidas que o armazém de armas de Beirute seria destruído no dia 4 de Agosto de 2020.
A verdade é que o anunciado aconteceu, contudo, não se sabe se Benny Gantz, o segundo primeiro-ministro, deu o seu aval.
No dia do rebentamento da bomba em Beirute, uma das primeiras preocupações de Israel foi espalhar pela comunicação social que tinha havido a explosão acidental de uma armazém de fertilizantes e que nada tinha a ver com o sucedido portanto a tentativa de esconder mais um crime hediondo, a somar a outros tantos da sua responsabilidade.
Não esquecer a luta do Povo da Palestina
O ataque de Israel a Beirute não espantou o observador menos atento, até pela longa história que envolve este país na violação sistemática dos direitos humanos contra o povo indefeso da Palestina.
Israel, aliado estratégico dos EUA e de Donald Trump, conforme se vai constatando, é um país que age sem olhar a meios para atingir os seus objectivos, mesmo se para tal for necessário torturar, prender e aniquilar vidas de milhares de civis.
Desde 1948, apesar de haver diversas resoluções das Nações Unidas (Resolução 194 de 1948 e 242 de 1967, entre tantas outras) os sionitas torturam e matam palestinianos para consumarem a anexação total dos territórios da Cisjordânia e de Jerusalém.
A explosão em Beirute sob responsabilidade de Israel foi devastadora
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