São várias as estirpes virais existentes no mesmo perfil de parasita. Mas também são vários os perfis parasitários instalados nas sociedades organizadas. Sendo que uns dependem sempre dos outros.
Anda por aí um surto viral com efeito pandémico sobre humanos cujos danos, salvo circunstâncias anómalas inexplicáveis, atingem em primeira instância os citados em que o risco provável face a motivos conhecidos carreados por quadro clínico crónico com forte indício de probabilidade indistinta de fragilidades múltiplas para a criação de defesas orgânicas antivirais e outras.
Os vírus são parasitas e como tal se comportam. Procuram hospedeiros de circunstância onde se alojam para se multiplicarem.
Não lhes importa a condição física do Humano onde se alojam para se multiplicarem e expandir através de contágio uma vez que essa é a via que lhes proporcionará as condições desejáveis para que atinjam os fins pretendidos: a disseminação pandémica ao nível mundial.
Ou seja; o corpo de Humano onde se hospedam e desenvolvem, se encarregará de meio de incubação, transporte e disseminação para a transição que venha a: por via aérea nas gotículas projetadas em ato simples de respiração ou, aquando do uso das cordas vocais na articulação das palavras e outros, encontrar recetor fértil onde possa atingir o seu fim. Progredir de forma exponencial pelos canais que lhe são usuais o que em regra causa a morte deste seu último hospedeiro. No entanto, a cadeia de contágio entretanto instalada pelos demais hospedeiros continua atingindo já todos os Continentes o que torna este combate Humanitário de uma dimensão dantesca.
O meio usado pelo vírus é de uma simplicidade impressionante. Contágio simples. Uma forma comum a uma panóplia de outros contágios de riscos nulos. Como consequências, instala o caos social e económico.
O Covid 19, coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2), é um inimigo de peso considerável no atual estádio civilizacional em que a Humanidade se encontra por alegado desconhecimento de variáveis estirpes na sua composição molecular e por isso não ter conseguido ainda uma vacina num tempo em que se presumia estar a sociedade munida do conhecimento cientifico necessário para enfrentar e vencer desafios que em outras eras não conseguiu por não dispor das ferramentas necessárias para a menorização de vitimas mortais e crónicas, consequentes.
Condição que nos leva a presumir não estarem as sociedades tão civilizadas quanto se pensava.
O que, em bom rigor, quando há predisposição para o discernimento cognitivo, algo de raro e em vias de estagnação em face de uma nova forma de preguiça mental aguda associada ao comodismo gerado pela inteligência artificial, já era de todo previsível desde finais do seculo passado e em transição célere no inicio do seculo atual, uma vez que a evolução conceptiva do cérebro Humano não é compatível com as mudanças tecnológicas tão só porque o primeiro leva décadas a ser formatado e as restantes de vida útil a processar a informação recolhida a que acrescenta sempre nova informação mais a versatilidade no tratamento racional dessa informação, enquanto que o segundo se limita a armazenar a informação introduzida para gerir os comandos de que dispõe formando um puzzle de inteligência estática em interação dinâmica capaz de produzir resultados imediatos ao serviço de um vasto leque de inteligências individuais que só aceitam o que tem por razoável.
Resulta desta nova realidade global uma guerra sem precedentes. A guerra do poder. Uma guerra à escala mundial em que, o pensamento não é coincidente nos princípios e, muito menos nos fins. Algo para que a Humanidade ainda não está educada para aceitar e que colide com o interesse individual que é o pilar estrutural que serve de fundamento para o exercício do poder por um pequeno segmento de pessoas que ainda controlam todas as movimentações sociais e políticas assim como a evolução das tecnologias limitando o avanço da inteligência artificial.
São várias as estirpes virais existentes no mesmo perfil de parasita. Mas também são vários os perfis parasitários instalados nas sociedades organizadas. Sendo que uns dependem sempre dos outros.
Por opção do autor, este artigo respeita o AO90
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