Poema de Yvette Centeno
O poema de Sérgio Nazar David, Gelo, tem tanta matéria simbólica, tanta mas tanta ideia para prolongar, que assim fiquei, madrugada fora, caminhando com ele.
E deixo aqui o resultado:
Caminhar
Alquímico
Não abras o portão
desse jardim
nem fiques de fora
à espera
Segue
vê onde enterras os pés
Procura onde deixaste
os teus sapatos
mesmo velhos e rotos
terão de ser calçados
O homem tem o teu nome
e já abriu na terra a vala
dos descalços
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