Poema inédito de Alice Coelho
Sou escultora
De um pensamento em construção
De caminhos e labirintos percorridos
Do arrepio em estrada nua de alcatrão
De rios sem pontes por mim decorridos
Sou escultora
De beijos em chão de areia esculpidos
De gaivotas a pousar as ondas do mar
De barcos a cavalgar ondas sem ruídos
De conchas coloridas a partir e a chegar.
Sou escultora
Dos dias que lapido e lavro com o cinzel
Das tardes desembainhadas e quentes
Dos registos das tuas estrofes em papel
Das paixões a desaguar nos afluentes.
Sou escultora
De mim
De ti
Do Mundo
E
Do reflexo mais profundo!
Receba a nossa newsletter
Contorne o cinzentismo dominante subscrevendo a Newsletter do Jornal Tornado. Oferecemos-lhe ângulos de visão e análise que não encontrará disponíveis na imprensa mainstream.