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Sexta-feira, Novembro 1, 2024

Governo Bolsonaro é ruim ou péssimo para 45% da população

Marcos Aurélio Ruy, em São Paulo
Marcos Aurélio Ruy, em São Paulo
Jornalista, assessor do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo

A falta de atitude do desgoverno de Jair Bolsonaro em relação à pandemia e a falta de projeto para tirar o país da grave crise econômica, que se aprofunda com sua gestão desastrosa já mostram seus resultados na popularidade do ainda presidente.

É o que aponta a pesquisa Exame Research e o instituto de pesquisa Ideia, divulgada nesta sexta-feira (22). O desempenho de Bolsonaro foi considerado ruim/péssimo por 45% dos 1.200 entrevistados entre os dias 18 e 21 deste mês.

Já a avaliação como ótimo/bom ficou em 27% e 26% consideram a gestão como regular. É a maior rejeição apontada pela pesquisa desde o início desse desgoverno em janeiro de 2019.

A estratégia do presidente de sempre se isentar de suas responsabilidades parece não surtir mais tanto efeito na população, que sente na pele os efeitos nefastos da política errada desse governo para resolver os problemas causados pela pandemia”.

Ela argumenta que “a atitude negacionista e antivacina de Bolsonaro agravaram a pandemia com aumento substancial do número de contaminados e dos óbitos, que poderiam ser evitados com uma quarentena eficaz e incentivo à pesquisa científica em favor da vacina”.

Além de não agir de acordo com “a necessidade de combater a pandemia e manter a economia aquecida, o presidente ainda cortou o auxílio emergencial, que mantinha milhões de famílias acima da linha de pobreza absoluta”, acentua. “Não está fazendo nada para manter os empregos e impedir a Ford de ir embora neste momento tão crucial para a população e para o país”.

Mesmo com todo esse desastre com mais de 210 milhões de óbitos causados pela Covid-19, em menos de um ano, a avaliação do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello é considerada regular para 33%, bom para 20% e péssimo para 18% dos entrevistados por telefone.

Sobre a situação da pandemia em Manaus, 33% culpam a população pela calamidade, enquanto 26% responsabilizam o governo estadual e 18% o governo federal. “As responsabilidades das gestões federal, estadual e municipal ainda não foram devidamente absorvidas por grande parte da população”, analisa Elgiane Lago, secretária de Saúde da CTB.

“Isso acontece porque a mídia tradicional não se cansa de responsabilizar a população pela disseminação rápida do coronavírus”, ressalta. Mas “a falta de exemplos de um presidente que chamou a pandemia de uma gripezinha e não fez nada para termos uma ampla vacinação não fica tão claramente exposto”.

Para Vânia, os setores democráticos e populares da sociedade devem ampliar a unidade e “denunciar à população a política hostil aos trabalhadores e aos interesses do país”. Além de “apresentarem um projeto de desenvolvimento diferente que leve em conta o Brasil e o povo brasileiro”.




Texto em português do Brasil


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