Se o conselheiro de Estado Lobo Xavier considerar que o que pôs a circular tem algum fundamento (e tudo indica que o considera), tem o dever de ir imediatamente explicar a coisa à PGR. Se não for…
A PGR tem o dever de tomar a sério a denúncia de Lobo Xavier (tanto mais que ele implica magistrados na “rede” mafiosa de extorsão que denuncia) e, consequentemente, de o chamar, muito oficialmente, a explicar-se.
Há ainda outros aspectos a considerar, nomeadamente, saber se alguém se terá sentido (magistrados, políticos, maçons ou outros) atingido na sua honra e dignidade e decida processar os que considere difamadores.
Em qualquer caso, o que não pode acontecer é ficar tudo calado (Lobo Xavier incluído) e a fazer de conta que nada aconteceu.
Isso, esse acontecer o que não pode acontecer, significaria que estamos numa espécie de Estado de opereta-bufa e seria um atestado de “estado de coma” à III República.
A forma como o conselheiro de Estado Lobo Xavier tratou o problema numa televisão também diz muito sobre este Conselho de Estado e sobre o “sentido de Estado” do conselheiro.
Exclusivo Tornado / IntelNomics