Ao sancionar Orçamento com vetos parciais, presidente retirou aproximadamente R$ 240 milhões da área ambiental.
Ao sancionar com vetos parciais o Orçamento de 2021, Jair Bolsonaro cortou verbas para o meio ambiente, informou a Folha de S.Paulo. O corte acontece menos de 24 horas após o presidente dizer, na Cúpula do Clima, que determinou a duplicação dos recursos para fiscalização ambiental.
De acordo com interlocutores do presidente, diz a Folha, estimava-se que o aumento de recursos para a fiscalização ambiental ficasse em torno de R$ 115 milhões.
Nesta sexta (23), no entanto, Bolsonaro sancionou o Orçamento de 2021 com alguns vetos. O incremento prometido por ele no encontro internacional não está na programação para o ano e, no ato de sanção, o presidente cortou quase R$ 240 milhões da pasta do Meio Ambiente.
Além de não aparecer no Orçamento, a promessa de duplicar recursos para fiscalização ambiental dependerá de corte em outras áreas para encaixar os recursos extras, já que a previsão orçamentária está no limite do teto de gastos —norma que impede o crescimento de despesas acima da inflação.
Texto em português do Brasil
Exclusivo Editorial PV / Tornado