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João de Sousa

Sábado, Dezembro 21, 2024

Autárquicas. As crises e, as “crises”!

As crises de certas “crises” profusamente publicitadas em jeito de notícia com relevância, cumprem o seu papel de tornar figuras públicas indivíduos que o público nunca chegará a conhecer.

Salvo se; “incomodar” interesses instalados ou; o exacerbo seja tal, ao ponto de incomodar os pares, reunindo assim em torno de si um conjunto de fatores e circunstâncias propícios ao conhecimento e por essa via do domínio público, a face mais obscura do personagem.

Em período pré eleitoral ou eleitoral o denominador comum das diversas “crises” tem um  cordão umbilical assente na parvoíce. Uma variante que ataca com incidência precisa, por detrás de presumidas “denúncias” por ter facilitada informação e ser mentalmente atrativa, despoletando dinâmicas ativas; interativas; e, reativas; no atual contexto social explosivo, fértil à sua reprodução no epicentro dos circuitos políticos introspetivos mas também, do contexto social tendo em atenção a educação comum à luz da educação transversal dos diversos “patamares” sociais e dialéticas temporais associadas ao extrato originário. Um extrato com substrato mas também substância transitada.

Abunda em quantidade e espécime no meio politico partidário, e dos ditos grupos de sujeitos auto intitulados de: “independentes”; sendo de maior proeminência a variante mais conhecida:

  • a do protagonista egocêntrico, convencido que a vida gira em torno dos seus limites intelectuais alojados no cérebro.

Resulta desta complexa teia envolta de pequenos mundos localizados na parte anterior e superior do  encéfalo, um tecido histórico documentalmente lavrado, mais conhecido por; “núcleo duro”, mais exposto e não suficientemente protegido, umas vezes, mas… e também, porque… dá um certo jeito que “certos caminhos” “sejam abertos por oportunistas do costume ou ocasionais.

O sensacionalismo abstrato de um acontecimento solto; descontextualizado; muitas vezes estúpido; dá azo a notícia muitas vezes suportada por informação dita anónima e que, só por isso, quando anónima, não deveria merecer crédito face à deontologia mas também, do recurso a fontes confiáveis disponíveis.

Surgem assim supostos “escândalos” que abalam a Democracia no seu pilar de suporte: a liberdade.

Neste cenário em que a maledicência se generaliza a dúvida é incutida e a confiança do eleitorado abala, despoletam-se duas crises profundas:

  • a crise da vida e suas implicações;
  • a crise do regime enquanto modelo estrutural de governação;

Ou seja; há “crises” forjadas com o objetivo claro de gerar crises políticas e assim desencadear um processo consolidado de conquista do poder em que vale tudo para conseguir os fins visados.


Por opção do autor, este artigo respeita o AO90

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