Os atos, que estavam previstos para o dia 24, serão para pressionar o Congresso a fim de que seja aberto o processo contra o presidente.
Após os avanços das investigações na CPI da Covid sobre fraudes na compra da vacina Covaxin pelo Ministério da Saúde, os movimentos sociais anteciparam para o próximo sábado (3) as manifestações em todo o país pelo impeachment de Bolsonaro. Os atos, que estavam previstos para o dia 24, serão para pressionar o Congresso a fim de que seja aberto o processo contra o presidente.
“Diante dos últimos fatos, os movimentos sociais em unidade e consenso, aprovaram a convocação de atos no Brasil todo no dia 3 de julho pelo impeachment urgente de Bolsonaro! Estaremos também no dia 30 de junho no ato de entrega do superpedido em Brasília. #ForaBolsonaro”, escreveu no Twitter o presidente da UNE, Iago Montalvão.
Além da UNE, também fazem parte da “Campanha Fora Bolsonaro” as frentes Povo sem Medo, Brasil Popular e Coalizão Negra por Direitos, o MST, Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), a Central de Movimentos Populares (CMP) e a Uneafro Brasil.
Em depoimento na sexta-feira (25) à CPI da Covid, o deputado Luis Miranda (DEM-DF) afirmou que o nome citado pelo presidente Bolsonaro (sem partido), como responsável pelo esquema pela compra da vacina indiana Covaxin, com preço superfaturado, é o do deputado Ricardo Barros (PP-PR).
Com as novas denúncias, a mobilização para a saída de Jair Bolsonaro esquentou já neste sábado, onde o presidente foi recebido com manifestações em Santa Catarina.
Texto original em português do Brasil
Exclusivo Editorial PV / Tornado