Contrariamente ao enunciado em um conjunto de cartazes de campanha, “Outdoors”, o edil que governa a cidade tendo por detrás uma coligação (PPD/PSD,+CDS/PP+PPM) – toda a direita do espectro político de então – desde o ano de 2013, e que vai a sufrágio por detrás de uma nova coligação (PPD/PSD+CDS/PP+PPM+ALIANÇA) em setembro do corrente ano da graça de 2021, numa nova conjuntura política em que a extrema direita que converge no CHEGA apresenta lista própria e a direita que se diz liberal também vai a votos em torno do partido político Iniciativa Liberal, e que dizem; “Juntos fizemos tanto Por Braga”, carecem de conteúdo firmado e avalizado em obra feita, conhecida que é a apetência da mentoria do séquito para a máxima de que; “uma mentira mil vezes repetida torna-se verdade”.
Esta prática é tão recorrente e eficaz nos tempos modernos como o foi no passado não longínquo em que o populismo fez História, com genocídios e holocaustos, numa mistura estranha a servirem-lhe de bandeira.
Para esse fim, deitar mão a todos os mecanismos convencionais e não convencionais também, de forma a que a forma da notícia seja a pretendida e o efeito a anunciar, o desejado, como tendo sido um feito de efeitos imaginários no imaginário coletivo.
Acontece que os ditos: “Juntos fizemos tanto Por Braga” acabam dois mandatos consecutivos sem ter feito qualquer obra de vulto para além da manutenção do já edificado com alguma profundidade em duas valências; PEB-Parque de Exposições de Braga e o Mercado Municipal de Braga para que a sua exploração possuísse os requisitos de rendibilidade económica necessários de forma a serem concessionados a interesses financeiros privados externos de dimensão internacional.
Daí que, o resultado mais correto a apurar nos citados “Outdoors” deveria ser: Juntos fizemos tão pouco Por Braga que o cidadão comum nem sequer se apercebeu do incumprimento continuando das promessas feitas e, de que, a mudança prometida foi um fiasco generalizado à extensão do Concelho.
O dia-a-dia quotidiano não teve qualquer melhoria na qualidade de vida das populações tendo em algumas valências regredido como aconteceu na recolha dos lixos domésticos e respetiva reciclagem; na organização arquitectónica e ambiental dos perímetros urbano, suburbano e rural; na reestruturação e reordenamento dos Parques Industriais; no diagnóstico e respetivas terapias a aplicar nos Centros Comerciais de primeira geração votados ao abandono; entre um vasto leque de iniciativas inclusas na área das competências legais do Município que não tendo sequer sido equacionadas não poderiam por isso ser concretizadas. A que acrescem as promessas apregoadas em tempo útil e, não cumpridas, em tempo de exercício.
Sobra assim um edil recandidato sem algumas das suas “muletas”, disputando espaço político numa “família” dividida, ficando por isso muito mais limitado e, com altos índices de probabilidades em se esfumar tal qual as suas promessas de campanha.
Por opção do autor, este artigo respeita o AO90