“É importante robustecer o audiovisual português”
Foi ao som de Barco Negro, de Amália Rodrigues, que o festival de cinema de Berlim, recebeu a comitiva portuguesa, liderada pelo primeiro ministro António Costa e pelo Ministro da Cultura, João Soares, para a sessão oficial do filme Cartas da Guerra, de Ivo Ferreira, exibido em competição para o Urso de Ouro.
E, logo após receber um caloroso abraço do director Dieter Kosslick, o primeiro ministro de Portugal acedeu falar em exclusivo ao Jornal Tornado.
Depois de termos tido a oportunidade de conversar com António Costa há três anos, na altura na qualidade de Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, quando acompanhou a estreia mundial de Comboio Nocturno para Lisboa, procurámos confirmar o gosto pessoal pelo cinema de António Costa.
Não só gosto de cinema, confirmou, como acho que este é um momento de grande pujança para a arte cinematográfica em Portugal. E é também por isso, prosseguiu, que este Orçamento de Estado contém uma autorização para desenvolver mecanismos fiscais de incentivo às produções cinematográficas, quer nacionais quer estrangeiras.
E porque o tempo não dava para nos alongarmos demasiado na conversa, o Primeiro-Ministro sintetizou, declarando: Isso vai ser uma marca importante e por isso mesmo será importante cada vez mais robustecermos o audiovisual em Portugal.