O Papa Francisco admitiu que a Igreja Católica aceite o uso de contraceptivos, em particular o preservativo, para travar o contágio do vírus zika nas regiões afectadas.
Revelou o El País que o Sumo Pontífice falava aos jornalistas durante a viagem de avião de regresso ao Vaticano, depois da visita feita ao México, declarando: “Não confundir o mal de evitar a gravidez, por si, com o aborto. O aborto não é um problema teológico, é um problema humano, médico, vai contra o juramento de Hipócrates”.
O Papa lembrou o seu antecessor, Paulo VI, que autorizou as freiras do antigo Congo belga a usar contraceptivos perante o risco de serem violadas.