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Sexta-feira, Julho 26, 2024

Despedida de Nico… antes do sol se pôr

Nicolau-(2)O Homem que gostava das coisas simples: do Sol. Do calor. Do cheiro da terra. Disse um dia à “Notícias Magazine”: “serei sempre um rural transplantado, sinto-me muito bem no campo”. (2014).

O Homem que não gostava do frio, viu o país despedir-se ainda entre raios de sol. Os presentes diziam que não queriam coscuvilhar. Que não queriam bisbilhotar. Só queriam despedir-se do actor que os entreteve nas noites em que o sol adormeceu. Queriam afinal, dizer adeus àquele que os fez esquecer da chuva, e que entrou pelo pequeno ecrã, mesmo se o frio fosse em demasia.

E afinal Nicolau gostava das coisas simples da vida: “Apanhar sol. Sou capaz de estar horas no monte a apanhar sol. Se não fosse católico, era adorador do sol. O sol é a minha energia. (…) disse à revista Espalha-Factos em 2003 quando falava sobre a felicidade dos pequenos momentos: “ver uma planta a nascer, ver um animal a nascer, são os grandes prazeres da vida.”

nicolauO cortejo que saiu da Basílica da Estrela pouco depois das 17 horas, seguiu pelas ruas de Lisboa, passando à frente da última residência do actor, na rua de Buenos Aires.

Entre palmas. Emoção. Saudade. A despedida foi em dia quente. Milhares de pessoas disseram adeus ao homem que consideram grande e generoso, pelas ruas da cidade, pelas avenidas de Lisboa. Dezenas de pessoas esperaram várias horas pela chegada da urna de Nicolau Breyner ao cemitério do Alto de São João, ainda antes das 18 horas. Bateram palmas. Choraram. Acenaram e disseram “até sempre Nico”!

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