A revelação foi feita por Manuel Heitor, ministro da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, no último de cinco dias de uma visita aos Estados Unidos.
Os dois países comprometem-se, até ao final do ano, definir uma agenda científica comum, onde incluí “a centralidade dos Açores como laboratório de aquisição de novos dados” sobre energia, clima e alterações climáticas e oceanos, com “ênfase no Atlântico”.
Um primeiro encontro de trabalho, com vista à instalação de uma agência de investigação nos Açores, será realizado a 10 de Junho, em Nova Iorque. Um segundo encontro decorrerá, no final de Junho, no arquipélago açoriano.
O ministro português da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, que se deslocou aos EUA, acompanhado pelo presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia, Paulo Ferrão, reuniu-se, a este propósito, em Washington, com o secretário norte-americano da Energia, Ernest Moniz, e com responsáveis do gabinete para a política científica e tecnológica da Casa Branca, da agência espacial norte-americana NASA e da fundação nacional para a ciência.
Do novo acordo entre os dois países, sai reforçado também o intercâmbio académico e científico, visando, nomeadamente, o aumento de bolsas a conceder a portugueses que queiram estudar, ensinar ou investigar nos Estados Unidos, ao abrigo do Programa Fulbright.
Na sequência de uma visita que o ministro fez à Universidade Carnegie Mellon, Manuel Heitor, adiantou que a parceria que Portugal mantém com a instituição, através do Programa Carnegie Mellon Portugal, será ainda direccionada para o estudo e tratamento de grandes volumes de dados sobre o Atlântico e as cidades.
