O Tornado sabe que elementos da Amnistia Internacional já foram enviados para o local para confirmarem esta notícia, entretanto avançada pela Lusa citando um dos agricultores que terá descoberta a vala.
A vala, entretanto encontrada, situa-se junto a uma mina ilegal de ouro, numa área de extracção de areia utilizada na reabilitação da estrada Nº1, a principal estrada em Moçambique.
Segundo fontes locais, os corpos (julga-se que 120) terão sido ali despejados por uma viatura, dados os sinais de manobras no local.
Informação actualizada:
Daviz Simango líder do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) e presidente do Município da Beira, capital de Sofala, confirmou este domingo, ter ficado chocado com as imagens dos 15 cadáveres, mulheres e homens jovens, abandonados junto à Estrada Nacional Nº1.
Ainda citado pela mesma agência de notícias, Daviz Simango disse ter avançado com uma equipa do seu partido para a Gorongosa, mas que não conseguiu chegar ao local, “porque está tudo cercado por militares”.
Também Custódio Duma, da Comissão de Direitos Humanos de Moçambique (CDHM), disse à agência noticiosa portuguesa querer apurar a veracidade dos relatos que, a confirmarem-se impunham a investigação por parte da Procuradoria-Geral da República.
Os corpos, de mulheres e homens jovens, foram localizados a seguir à ponte sobre o rio Muare, no sentido Gorongosa-Caia, e aonde é feita extração ilegal de ouro.
Quanto à vala comum, relatada pelos camponeses, localiza-se na zona 76, entre Muare e Tropa, no posto administrativo de Canda, distrito da Gorongosa.
Esta região tem sido palco de confrontos entre as Forças de Defesa e Segurança e a Renamo.
Fonte LUSA