Foi no início deste novo milénio que a Queima de Coimbra atravessou o Rio Mondego, deixando o tradicional Parque da Cidade (Dr. Manuel Braga) para as noites da festa assentarem arraiais na margem esquerda, no então Choupalinho, agora baptizado de Praça da Canção, mas que desde logo todos chamaram de “Queimódromo”.
Tem sido ali que se produziram nos últimos 15 anos as Noites do Parque – o principal e mais concorrido evento da programação da Queima de Coimbra.
Concertos e várias tendas cheias de música e de bebidas alcoólicas, com uma forte presença de quiosque de cerveja, são a grande atracção para uma larga multidão que todos os dias invade o recinto – situado mesmo ao lado do Rio Mondego.
Nestes anos, durante a semana da Queima, nunca o rio transbordou inundando o recinto do “Queimódromo”, como aconteceu neste Inverno em duas ocasiões (ver fotos), mas a situação para este fim-de-semana é mais alarmante do que habitualmente.
A Meteorologia alertou para períodos de chuva intensos para esta noite, mas sobretudo para a noite de sábado para domingo, falando mesmo em “risco de inundações”.
Entretanto a Comissão Organizadora da Queima das Fitas, que encontrou o recinto com muitos buracos e poças de água, procedeu na tarde de 6ª-feira, à colocação de gravilha e casca de pinheiro, tentando dar um ar mais airoso e seco ao “quartel-general” da grande farra estudantil. Contudo, as previsões atmosféricas são pouco animadoras, mas o que não deverá obstar à presença maciça das capas negras à beira do Mondego. Só se espera que o romântico rio não resolva invadir a festa…
Na primeira noite, subiram ao palco principal os artistas Agir, C4Pedro, The Fucking Bastards, assim como as tunas académicas TFMUC e TMUC.
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