A data foi lembrada com uma concentração na famosa Puerta del Sol da capital do país vizinho, bem como em cinquenta cidades de Espanha, a poucas semanas da repetição das eleições legislativas no país, marcadas para 26 de Junho.
A presidente da câmara de Madrid, Manuela Carmena, classificou o movimento de “momento maravilhoso”; quanto a Esperanza Aguirre, porta-voz do PP no Ayuntamiento de Madrid, disse que o 15 de Maio “foi a privatização do espaço público por uns senhores”.
O El Mundo recorda que o Podemos, nascido deste movimento de contestação, é acusado de se aproveitar do descontentamento popular. O ministro do Interior espanhol, Jorge Férnandez Díaz, lembrou que alguns dos impulsionadores do 15 de Maio estão no Congresso, e que neste se vai trabalhar pelo bem comum e “não se fará teatro”.
Aos espanhóis, juntaram-se os franceses do Nuit Debout (“Noite de Pé”), com concentrações em várias cidades de França. A Praça da República em Paris, considerada “quartel-general” do movimento, encabeçou a acção. Na convocatória, à participação geral, lia-se “as causas dos desastres sociais, económicos e ecológicos que conhecemos são globais e as iniciativas locais”, apelando que todos se expressem com vista à “reapropriação da política”.