Homens de Negro é um filme americano de ficção científica, dirigido por Barry Sonnenfeld, e protagonizado por Tommy Lee Jones como Kevin (Agent K) e Will Smith como James (Agent J). O filme, lançado em 2 de Julho de 1997 pela Columbia Pictures, baseia-se nas histórias em quadradinhos de Lowell Cunningham, publicadas originalmente pela Aircel Comics (mais tarde comprada pela Marvel Comics). Os efeitos especiais de criaturas e maquilhagem são de Rick Baker.
O enredo
O agente K funda a agência ultra-secreta MIB – Homens de Preto, apoiada pelo governo com o propósito de “acompanhar e “controlar” actividades alienígenas na Terra.
Muitos trabalham nesta entidade, mas apenas dois contam: o ex-polícia James (Agente J.) e o agente K, que juntos procuram indícios de um eventual ataque extraterrestre. Perseguem um alien, sem o saber, que vem a revelar a próxima destruição da Terra. Instruído pelo Agente K (Tommy Lee Jones), o Agente J é incumbido de conter um insecto gigante, no corpo de um agricultor, com o propósito de se apoderar da Galáxia, na coleira de um gato, essencial para destruir a Terra.
Esta agência – de tal modo secreta que ninguém conhece a sua actividade – lida, numa base diária, com seres alienígenas, muitos deles hostis e bizarros até aos limites da imaginação. Como toda a acção se desenrola na presença de “civis”, leigos, no “arsenal de cada Agente há um “dispositivo luminoso” que oblitera a memória dos acontecimentos “do quarto grau” presenciados pelos “civis”, bem como óculos escuros que protegem os agentes do efeito “apagador de memória”.
Entram Passos e Cristas
Foi decerto a esta “intriga” que Passos Coelho e Assunção Cristas foram beber os discursos que vão articulando – ad nauseum – por esse país. Só assim se entende a afirmação de Passos Coelho, que, recorde-se, falhou todas as metas e apresentou dois Orçamentos por ano, quando diz que “as políticas deste Governo estão erradas e inquietam os órgãos de decisão da União Europeia e das autoridades do Euro”. Ó homem, passa lá a máquina outra vez que a malta está perfeitamente recordada dos teus falhanços sistemáticos sem levantar o coro dos neoliberais que governam as instituições europeias e sobretudo dos países do Euro.
Já Assunção Cristas, vítima do mesmo equívoco, vem agora dizer que “acaso venham a ser impostas sanções a Portugal em consequência do incumprimento do défice de 2015”, pelo qual é responsável porque estava no Governo, a culpa é do facto de António Costa não ter “voz grossa” junto das instituições da União. Ó melher, isto não é uma questão de tom de voz: o governo de que eras ministra é que falhou, pela enésima vez, a meta dos 3%.
É preferível serem francos, “dado que o apagador de memória falhou – deve ser ficção”, e admitirem logo que a vossa vocação colectiva é a Mota Engil e não o Governo. São melhores no compadrio que na Gestão. Muito bem. Não serão empalados por isso.
Uma última informação que talvez vos seja útil: o filme é uma obra de ficção e o “apagador de memórias” não existe realmente. Ok?