
A Amnistia Internacional (AI) organizou uma mesa redonda em parceria com o Museu do Aljube-Resistência e Liberdade, onde serão lembradas as vítimas do Aljube e também o panorama actual do uso da tortura.
Esta acção foi preparada para o encerramento da campanha global STOP Tortura, lançada em 2014 e assente em muita investigação e alvo de múltiplas acções de mobilização pública.
A AI referiu, no lançamento da campanha:
“A tortura não é justificável em nenhuma circunstância. É ilegal, bárbara e desumana e precisamos de a combater. Sabia que em 2015 mais de 122 países torturaram ou sujeitaram pessoas a maus-tratos sob tutela das forças de segurança? É o que documentámos no Relatório Anual de 2015.
Combater a crise global de tortura é o propósito desta campanha. Ao longo dos últimos dois anos, publicámos muita investigação às práticas de tortura em cinco países em particular: no México, em Marrocos, na Nigéria, nas Filipinas e no Uzbequistão”.
Estes são alguns temas que serão tratados na mesa redonda.
O evento assinala, em antecipação, o Dia Internacional de Apoio às Vítimas de Tortura (no domingo, dia 26).
Na mesa redonda participarão:
– Susana C. Gaspar (presidente da Direcção da Amnistia Internacional)
– Aurora Rodrigues (magistrada e antiga presa política portuguesa)
– Hélio Morais (músico dos Linda Martini e PAUS que inaugurou a bateria “Sons da Tortura” da AI numa performance de rua)
– Claudia Medina (sobrevivente de tortura às mãos das forças de segurança no México, via Skype)
A moderação está entregue a Luís Farinha, director do Museu do Aljube.
Tem lugar esta sexta-feira, 24 de Junho, às 18h, no Museu do Aljube-Resistência e Liberdade.
Pode ver o evento no Facebook.
Museu Do Aljube – Resistência e Liberdade
Rua Augusto Rosa, 42, 1100-059 Lisboa