Passos Coelho apresentou esta manhã ao Presidente da República a composição do novo governo que toma posse na próxima sexta-feira, dia 30 de Outubro. Paulo Portas mantém-se como vice-primeiro-ministro de um executivo que tem dois novos ministérios: o da Cultura, Igualdade e Cidadania, que foi entregue a Teresa Morais, e o da Modernização Administrativa, liderado por Rui Medeiros.
Há sete ministros novos, com mudanças na Educação, Saúde, Justiça, Economia e Administração Interna. Há ainda dois novos ministérios: Fernando Negrão é o novo ministro da Justiça, substituindo assim Paula Teixeira da Cruz, e no ministério da Economia, Pires de Lima dá lugar a Miguel Morais Leitão, que é promovido de secretário de Estado adjunto de Paulo Portas a ministro. Outra das novidades é Carlos Costa Neves como Ministro dos Assuntos Parlamentares. Luís Marques Guedes continua a ser Ministro da Presidência mas fica também com o Desenvolvimento Regional, pasta que herda de Poiares Maduro.
Na Educação sai Nuno Crato e entra Margarida Almeida. Na Saúde Paulo Macedo é substituído por Leal da Costa e na Administração Interna João Calvão da Silva fica com o ministério que foi de Anabela Rodrigues durante um ano.
Dos ministros que transitam do executivo anterior, Maria Luís Albuquerque continua com as Finanças. Nos Negócios Estrangeiros mantém-se Rui Machete, bem como Mota Soares no Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social. Também Assunção Cristas continua como Ministra da Agricultura e do Mar e José Pedro Aguiar-Branco permanece à frente da Defesa Nacional.
Entretanto, António Costa já reagiu, através do FB, afirmando que “A constituição do governo que acaba de ser anunciada pela direita é uma clara demonstração de continuidade sem evolução. É um governo que demonstra uma coligação de direita esgotada em si mesma, fechada sobre si própria, sem qualquer capacidade de atração e de mobilização da sociedade portuguesa. É um governo sem futuro e com consciência disso”.