Análise da situação de falência do maior banco alemão e da ameaça fatal que ele representa para a Alemanha e também para a Europa e o sistema financeiro globalShah Gilani não faz crítica económica ou política, se fala do assunto é para explicar ao seu network de partners o que têm de fazer para se proteger do “apocalipse do Deutsche Bank”. Descubram a análise e os conselhos de um guru de Wall Street que aconselha o capital a fugir do “cisne negro” alemão, ou seja, de Schäuble e Merkel…
“A verdadeira má notícia é que o Deutsche Bank está numa situação algures entre 49 a 55 triliões (um milhão de mil milhões, NT) de dólares em produtos derivados transaccionados em bolsa. São triliões – com um T, não biliões.
Na prática, o valor mais elevado estará próximo de 20 vezes o valor da economia alemã e quase 4 vezes o PIB de toda a Zona Euro.
É a mesma história de sempre e deve-se ao facto de os bancos europeus não terem solucionado os seus balanços falseados, após a crise financeira de 2008 e da subsequente Grande Recessão.
Mantiveram um grande conjunto de créditos maus nos seus registos contabilísticos e enfrentaram as consequentes mais severas e rigorosas exigências de capital e pressões regulatórias na sua contabilidade. Como? Simplesmente fazendo malabarismos no cálculo de risco nos seus registos contabilísticos e no modo como calculavam o seu capital.
Em resumo, os bancos europeus, devido às ligações que mantêm entre si e à loucura que se faz passar por política monetária no seu mercado comum, foram todos vítimas da fantasia de que o crescimento económico poderia, eventualmente, gerar receitas e lucros suficientes para cobrir os seus avultados empréstimos de risco NPLs.
Bom, o continente nunca conseguiu o crescimento de que necessitava,… claro!”