Como aqui temos noticiado, acompanhado e, frequentemente, antecipado, a situação do Deutsche Bank é catastrófica e o o próprio FMI já o classificou como a maior ameaça ao sistema financeiro mundial.A própria Alemanha não tem formas de resolver o “buraco” de muitos triliões do DB. Assim, a fusão com o Commerzbank, o segundo maior banco alemão, será uma forma expedita de aliviar a pressão sobre o DB e aguentar as coisas durante mais uns tempos…
Nos últimos dias, a situação do sector bancário alemão tem-se agravado e esta possível “consolidação” seria também aqui de algum alívio. A fusão ajudaria ainda ambos os bancos a cortar custos… E ganhar em competitividade.
Por hora, todavia, os responsáveis negam-se a falar do assunto… Felix Hufeld, o ‘patrão’ da agência financeira alemã BaFin, avisa que a fusão de dois bancos fracos não costuma produzir um banco forte. E avança ainda que as fusões bancárias não são panaceia para os problemas deste sector alemão.
As actuais taxas de juro baixas ou mesmo negativas são criadoras de novas dificuldades pois impedem a banca alemã de “fazer dinheiro” como habitualmente.
Acresce que, sem as habituais altas taxas de rentabilidade, a banca alemã ameaça colapsar dada a sua proverbial ineficiência, os seus altos custos e a sua “inchada” dimensão.