Em Setembro chega a Portugal um grupo de 79 jovens do Ensino Secundário de 24 países diferentes, para participar num intercâmbio intercultural promovido pela associação Intercultura-AFS Portugal.
Este ano, do total do grupo, 9 estudantes vão participar no intercâmbio durante um trimestre, 6 durante um semestre e 64 estudantes vão participar no intercâmbio anual, vivendo e estudando em Portugal durante um ano lectivo completo.
Para cada um destes estudantes foi necessário encontrar uma família de acolhimento, que recebesse o/a estudante em casa durante o tempo do seu intercâmbio. As famílias encontram-se de norte a sul do país, incluindo nas ilhas. Em cada região as famílias podem contar com apoio de voluntários/as de órgãos locais da associação, que também se encontram espalhados pelo país.
Para a recepção dos estudantes, a associação Intercultura organiza um “Campo de Chegada”, que se inicia na sexta-feira, dia 9 de Setembro, e culmina com o encontro entre os estudantes e as famílias no domingo, dia 11 de Setembro, pelas 14h30 no Seminário Torre d’Aguilha, perto de Carcavelos.
As candidaturas para as famílias de acolhimento estão abertas todo o ano no site e no blogue da associação Intercultura.
Testemunho
Sílvia Gabadinho vive em Faro e é família de Acolhimento já há três anos. Sobre a sua experiência Sílvia conta: “Em 2013, com todos os receios que pode ter alguém que faz qualquer coisa pela primeira vez, a nossa família embarcou na viagem do acolhimento com uma estudante do Paraguai. A experiência foi extraordinária e decidimos que iríamos continuar.”
Desde então Sílvia já recebeu em sua casa estudantes da Finlândia, Tailândia, Japão e Nova Zelândia. Este ano decidiu acolher um estudante da Turquia e diz estar entusiasmada com a chegada do novo estudante: “Neste momento contamos os dias para abraçar o nosso novo filho que vem da Turquia e com quem contamos ter mais momentos maravilhosos.”
Sílvia afirma que todas as estudantes que acolheu “deixaram muito de si em nossa casa e levaram com elas uma nova família para toda a vida.” E remata: “não só esta experiência nos permite dar a conhecer sobre a nossa cultura como também nos autoconhecemos, em pequenas coisas que sem a presença destes filhos nos passariam despercebidas.”