Gracelino Tavares Barbosa, um dos dois atletas que representam o País nos jogos que decorrem no Rio de Janeiro, conquistou uma medalha de bronze no Estádio Olímpico, a primeira para Cabo Verde em Jogos Paralímpicos.
Gracelino é electricista de profissão, vive em Portugal, tem 31 anos e confessa-se fã de Usain Bolt.
Logo após a prova, recebeu uma chamada telefónica do presidente do seu país felicitando-o pelo feito histórico.
“Eu achei que era brincadeira, que estavam a pregar-me uma partida. É incrível saber que ganhámos a primeira medalha Paralímpica da história do nosso país. Todo o atleta sonha em competir com os melhores do mundo nos Jogos Paralímpicos, mas conquistar uma medalha é inacreditável. Não imaginei que fosse conseguir, a minha meta era chegar à final”.
Este resultado já transformou o atleta em referência desportiva em Cabo Verde. Apesar de viver e treinar em Portugal, o velocista garante que irá dedicar-se à dinamização da prática de desporto no seu país.
“Junto com a medalha vem uma responsabilidade enorme, porque preciso de mostrar a todos que trabalhando duro é possível ganhar medalhas. Vou continuar a treinar, mas quero aumentar a popularidade do paradesporto em Cabo Verde e na África”.