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Domingo, Novembro 3, 2024

Dispositivos móveis como o meio de visualização de vídeos

Ericsson tv e media | Relatório

Este estudo basea-se em entrevistas a mais de 30.000 pessoas de 24 países, que representam estatisticamente as perspectivas de 1,1 mil milhões de pessoas. O Ericsson ConsumerLab TV and Media Report 2016 é dos maiores estudos desta natureza sobre os hábitos de consumo de TV. Com dados de suporte e informações provenientes de medidas nos dispositivos e em pesquisas qualitativas. O relatório detalha os mais recentes comportamentos, atitudes e exigências dos consumidores no que respeita a TV e Media.

Como pontos de importantes do relatório, destacam-se:

  • Representa as opiniões de 1,1 mil milhões de consumidores, revela um enorme crescimento na visualização de vídeo em dispositivos móveis;
  • O tempo dedicado semanalmente à visualização de TV e vídeo em dispositivos móveis aumentou 85% nos últimos seis anos;
  • Os consumidores dos EUA classificam os serviços de Video on Demand (VOD) como mais importantes que os tradicionais serviços de televisão, independentemente de gastarem substancialmente mais tempo (45 por cento) a escolherem o que verem quando os estão a utilizar.

O relatório mostra que, independentemente de termos assistido a um crescimento no consumo de vídeo em dispositivos móveis e em TV on-demand nos últimos sete anos, a descoberta de conteúdo continua a ser um factor de frustração para os consumidores,

Descoberta de conteúdo

Uma questão premente sublinhada pelo relatório é a baixa satisfação dos consumidores quando procuram programas para ver. 44 por cento dos consumidores nos EUA referem que não conseguem encontrar nada na TV linear diariamente, um aumento de 22 por cento comparado com o ano passado (36 por cento). Em contraste, os consumidores deste país gastam 45 por cento mais tempo a escolher o que ver em serviços VOD quando comparado com TV linear.

Já 63 por cento dos consumidores dizem estar muito satisfeitos com a descoberta de conteúdo quando se referem ao serviço de VOD que utilizam. No entanto, apenas 51 por cento têm a mesma opinião face a TV linear.

As conclusões do estudo sugerem que muito embora o processo de descoberta nos serviços VOD seja mais moroso que o de TV linear, os consumidores classificam-no como menos frustrante. Uma vez que, segundo o estudo, o serviço VOD garante implicitamente a oportunidade de descobrir algo que eles desejam mesmo ver e quando o querem ver.

Serviços on-demand

O tempo total de visualização de conteúdo on-demand – como séries de TV, filmes ou outros programas de TV em streaming – aumentou 50 por cento desde 2010. Entre alguns dos mais fortes indicadores desta crescente satisfação com os serviços de VOD, destaque para:

  • Os consumidores continuam a fazer um consumo em série. 37 por cento dos inquiridos consomem dois ou mais episódios seguidos do mesmo programa numa base semanal e mais de um quinto refere fazê-lo diariamente;
  • A despesa dos consumidores com serviços VOD nos EUA aumentou em mais de 60 por cento desde 2012: de 13 dólares para 20 dólares por mês;
  • 40 por cento dos inquiridos referem que consomem conteúdo do YouTube diariamente. 10 por cento dos consumidores assumem ver vídeos no YouTube durante mais de três horas por dia.

Dispositivos móveis

O tempo médio de visualização em dispositivos móveis aumentou mais de 200 horas por ano desde 2012, fazendo crescer os tempos de visualização de TV e vídeo em 1,5 horas adicionais por semana. Este crescimento na visualização em dispositivos móveis coincide, por outro lado, com o declínio na visualização em dispositivos fixos de 2,5 horas por semana. Não se verifica qualquer diminuição no desejo de consumo de TV e vídeo.

Zeynep AhmetZeynep Ahmet

Consultor Sénior do Ericsson ConsumerLab, sublinha:

“Baseando-nos na nossa extensa pesquisa, verificamos que os consumidores requerem cada vez mais acesso a conteúdo de TV e de vídeo de alta qualidade nos mais variados serviços e dispositivos. Para os consumidores em geral, e para os millennials em particular, poderem ver conteúdo no smartphone é algo essencial.

Os consumidores não exigem apenas uma experiência partilhada e social de consumo de TV, mas esperam ainda a flexibilidade de uma oferta de conteúdo on-demand «à la carte». A experiência de hoje é multifacetada e os consumidores querem conceber os seus próprios mundos de conteúdo apelativo e personalizado”.

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