As mortes teriam acontecido em confrontos durante uma operação que começou na noite deste sábado, 19, depois da queda do helicóptero da Polícia Militar, que deixou quatro mortos.
Leonardo Martins da Silva Júnior é o nome do jovem negro assassinado, que aparece em destaque na foto do jornal O Estado de S. Paulo. Morreu entre ontem e hoje, “exterminado pela Polícia Militar” carioca, segundo familiares.
Segundo informa o Estadão, o helicóptero era usado no apoio a uma operação policial que decorria na Cidade de Deus ao longo do sábado. Durante todo o dia houve confrontos entre forças policiais, traficantes e milicianos. A Linha Amarela, via expressa que liga as zonas norte e oeste do Rio, chegou a ser fechada duas vezes por causa dos tiroteios.
O saldo do confronto é, até agora, de 4 agentes da polícia mortos no helicóptero e 1 assassinado no Méier, segundo a PM-RJ, além de mais de 7 moradores da favela assassinados e escondidos nas matas, segundo familiares.
O secretário da Segurança Pública do Rio de Janeiro, Roberto Sá, decretou a ocupação permanente da favela e divulgou, segundo investigação preliminar, que a aeronave não tem nenhuma perfuração; desconhece-se ainda, qual a causa do acidente.
O presidente Michel Temer solidarizou-se com os familiares da PM e renovou o apoio ao combate do crime organizado.
O clima na favela está tenso. Enquanto policiais militares circulam com apoio de blindados, pessoas fazem barricadas incendiando lixo. Várias ruas da região estão interditadas.