Falar do futuro só é possível pensando e agindo em liberdade. Para tal não estamos dependentes da democracia. E este é o maior dos equívocos. A democracia é apenas um processo de administração de vontades.
Não é a democracia que me leva à liberdade. É exactamente o contrário. É a liberdade que me pode levar a questionar ou aceitar a democracia.
Mas… há quem defenda outras soluções. Aquela que , neste momento , me parece mais credível é um sistema híbrido: a democracia liquida. Aqui eu posso transferir o meu voto a um cidadão/candidato/deputado através de uma “procuração transitória”. Podendo gerir a minha relação com todos os deputados de acordo com as opiniões que eles defendem para cada tópico em discussão.
Com os meios informáticos já à disposição de todos nós pouco faltará para que isso seja materialmente possível. Agora é votar num partido que defenda este tipo de gestão de processos de cidadania. Estou-me a lembrar, por exemplo, do Partido Pirata Português. Mas, haverá outros com certeza.
Sejam bem-vindos à democracia líquida!