Os médicos de família que vão começar a entrar nos centros de saúde, Já no próximo mês de Setembro, candidataram-se a vagas no serviço público de saúde, mas sujeitaram-se a níveis de ponderação diferente na avaliação e estão a assinar os contratos em tempos desfasados, contra as orientações da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).
Entretanto, a Administração de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) anunciou a contratação de 88 Médicos de Família. Como resultado do referido concurso, a ARS afirma que mais 167.200 utentes passaram a ter médico. Cada um dos novos clínicos terá uma lista de 1900 pessoas.
Mas não é pelo anúncio da ARS que o sindicato dos médicos, Sim, aceita o processo de contratação. Pelo contrário. Em novo comunicado, de 18 deste mês, recorda que “36.100 utentes vão ficar sem médico”, devido à “ânsia da ARSLVT em contratar e anunciar Médicos de Família e à inércia da ACSS”. Os números que o sindicato aponta referem-se à diferença entre as 107 vagas que existiam e os 88 contratos realizados.
O sindicato volta a pôr em causa os concursos regionais e ainda por cima desfasados. Este processo levou, segundo o comunicado, a que ” 19 vagas para Médico de Família ficassem por ocupar”. O Sim defende que “o concurso deve ser um único a nível nacional”.
Distribuição dos médicos por centros de saúde segundo a ARSLVT
ACES | Nº de contratos assinados 2015 |
Almada Seixal | 9 |
Amadora | 3 |
Arco Ribeirinho | 5 |
Arrábida | 4 |
Cascais | 6 |
Estuário do Tejo | 5 |
Lezíria | 5 |
Lisboa Central | 7 |
Lisboa Norte | 4 |
Lisboa Ocidental e Oeiras | 4 |
Loures/Odivelas | 9 |
Médio Tejo | 3 |
Oeste Norte | 3 |
Oeste Sul | 8 |
Sintra | 13 |
Total | 88 |
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