No Domingo que vem fui almoçar a uma aldeia onde saciei os meus apetites infantis.
Amanhã de manhã deitei-me cedo, logo depois do pequeno-almoço e de um filme muito interessante que passou num qualquer canal de televisão, sobre uma espécie de avaria mental que acumula amigos.
Mal tirei o pijama meti-me nos lençóis e beijei a namorada que não tenho, também ela muito emocionada com a fita.
Constatei então, que na cama não se pode estar ao mesmo tempo comovido e eficaz. Uma coisa tira coisa à outra.
Depois de amanhã, passeei pela praia do Guincho e conclui que melhor do que cabrito assado, só sexo à beira do mar.
Depois de amanhã, (como foi agitado o dia) a meio da tarde, novamente deitados, fomos incomodados por uma algazarra na rua, por causa de um polícia que estava a ser perseguido por um ladrão. Às tantas, o bandido, puxando por um dos seus mil e tal recursos, algemou a autoridade e levou-a para a esquadra.
Levantámo-nos e quase de noite regressámos ao ninho dos Homens ainda comigo à espera, que da boquinha da namorada que não tenho, lhe escapasse o SIM tão desejado. Devia estar a julgar-se uma Rainha. Uma rainha a que o homem não obedeceu.
Foi por isso que ontem hei-de sair com duas amigas do que há de melhor no mercado, esperançado que retribuam o jantar em mimos, consolos azuis, de faca e garfo.
E a namorada que não tenho pode continuar a lamentar-se que eu só quero raparigas sem amanhãs obrigatórios.
Sei lá eu o que é isso!?
Se nem o hoje jamais me passou pela cabeça…