Os fãs da Apple têm uma nova preocupação: como, para além de terem disponível uma soma considerável, explicar a necessidade de comprar um tablet gigante quando têm um mais pequeno e leve para além, e na maior parte das vezes, de um computador portátil? Podem até dizer que o novo iPad Pro vem tomar o lugar de ambos, pois é um tablet com características PROfissionais, grande e pesado… exactamente o que não queremos num tablet, mas como tem mais poder de processamento, evita-se transportar o Macbook às costas. O problema é que um tablet com estas dimensões vai necessitar de uma capa teclado que, na mais pura tradição Apple, tem um custo astronómico. Ainda por cima, existe outro acessório que tem encantado quem o experimenta e essa poderá ser a verdadeira razão (ou desculpa) para se comprar um iPad Pro.
Mas antes, vamos a números. O novo tablet apresenta-se com um ecrã Retina de 12,9″ (curiosamente, mais ou menos a mesma dimensão dos Macbook, Macbook Pro e Air de formato 13″) com uma extraordinária qualidade de 2732 x 2048 pixels. Pesa 713g (não é um tablet para se levar para a cama e ler revistas ou ver Netflix), tem o poderoso e muito rápido chip 64-bit A9X, qualidade de som muito ampliada e potente e uma bateria convincente que chega às 14 horas de duração. Tem 6,9 milímetros de espessura, leitor de impressões digitais e sensor M9 renovado.
Tem características muito práticas como o Split View para dividir o ecrã em dois iPads Mini simultâneos e paralelos, e como utiliza o novo sistema operativo El Capitain, permite a utilização das aplicações que geralmente dão vida aos iPhones. Nos pontos negativos, não tem 3D Touch e, incompreensivelmente, não admite a utilização das versões desktop de programas tão importantes quanto o Photoshop ou o inDesign, o que seria a sua mais valia enquanto ferramenta de trabalho.
Regressando aos acessórios, e passando de fininho pelo teclado incorporado na capa Smart Keyboard, chega a altura de tratar o já famoso Apple Pencil, uma nova abordagem ao conceito da Stylus, o tipo de canetas que geralmente se usam para trabalho minucioso em computação (gráficos, desenhos, etc.). E qual é a diferença entre ambos? Bom, o Pencil é Apple o que parece ser suficiente para os fãs da marca. Mas neste caso, e pelas experiências relatadas por quem já experimentou, trata-se uma peça fantástica, muito bem construída com que dá gosto desenhar, rabiscar e tudo o mais. Mas a app Notes não transforma os rabiscos em texto, antes em artwork o que, para quem escreve, não é muito útil. Será usado preferencialmente pelos artistas gráficos enquanto o Smart Keyboard fica para a malta das letras.
À venda a partir desta semana em Portugal:
iPad Pro 32GB Wi-Fi: 939 €
iPad Pro 128GB Wi-Fi: 1.119 €
iPad Pro 128GB Wi-Fi + 4G: 1.269 €