Claude Mangin, que pretendia visitar o marido, foi impedida de sair do aeroporto de Rabat pelas autoridades marroquinas obrigando-a a ir para Casablanca. A Sra. Mangin, professora de História e Geografia, já tinha sido arbitrariamente expulsa em Outubro.
Naâma Asfari, que foi preso em 2010, no processo de desmantelamento do acampamento de protesto Gdeim Izik, apresentou uma denúncia das torturas sofridas junto dos tribunais franceses e do Comité das Nações Unidas contra a Tortura, que condenou Marrocos neste caso.
O direito de visita da sua esposa francesa assim como dos seus advogados é um direito básico de Naâma Asfari, que mais uma vez é desrespeitado pelas autoridades marroquinas.
Ao final da noite de Domingo, em contacto com Isabel Lourenço disse: “Estou numa sala de embarque, tenho frio mas estou determinada a ficar até recuperar o meu direito de visita”.
Contudo, as autoridades de Marrocos não cederam e acabaram por expulsar Claude também de Casablanca.
Na tarde de ontem (06/02), o Ministério de Negócios Estrangeiros Francês informou que Claude Mangin regressou à Europa, ao aeroporto de Genebra. À chegada afirmou não ter recebido, durante as mais de 24h em que permaneceu retida no aeroporto de Casablanca, qualquer contacto quer do Consulado, quer do governo franceses.
Fonte: PUSL