Este ano a Volta ao Alentejo chega mais cedo, entre 22 e 26 de Fevereiro, com início em Portalegre e final em Évora.
A prova subiu mais um degrau na hierarquia da União Ciclista Internacional e regressa ao escalão 2.1 abrindo portas à participação de mais e melhores equipas do ciclismo mundial.
Vão estar presentes 19 equipas, entre elas a Movistar, formação que venceu o ranking mundial em 2016. Ao todo são quase 900km de competição.
Para Joaquim Gomes, director da Volta ao Alentejo, nesta edição “asseguramos, mais uma vez, a presença nas quatro sub-regiões do Alentejo com o envolvimento de cerca de três dezenas e meia de municípios”.
Delmino Pereira, presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, recorda o historial rico da prova, ao afirmar que “a Volta ao Alentejo foi uma das primeiras corridas em Portugal a ter uma grande figura do ciclismo internacional, quando Miguel Indurain venceu a prova em 1996. Foi sempre uma prova singular e esta subida de categoria é uma aposta no caminho certo que nos deixa muito felizes”.
Pelo terceiro ano consecutivo a Volta ao Alentejo começa em Portalegre, numa etapa que termina em Castelo de Vide. O pelotão de 152 homens vai enfrentar o percurso mais pequeno (158km), mas também o mais difícil com quatro contagens de montanha.
A segunda etapa disputa-se entre Monforte e Portel (170km) com uma contagem de montanha em Monsaraz. A terceira tirada, a mais longa, com 208km, leva a caravana de Mourão até Mértola. O quarto dia de prova vai começar em Odemira, e, após 175km, termina em Alcácer do Sal. A caminho do final da 35ª edição será feita a ligação de quase 170km entre Ferreira do Alentejo e Évora.