Nada pode ser feito sem o recurso à intuição. Este texto, uma pintura, uma declaração de amor… Porque ficaria a intuição fora das decisões institucionais?
Toda a criatividade é resultado da transcendência, logo da intuição. Relembro, ainda que alegoricamente, ser criativo é ter já um pé do lado de Deus. E a lógica? Esta serve “apenas” para demonstrar a utilidade da inovação, da criatividade. A provar isso mesmo está a quantidade absurda de obras de arte e inovações tecnológicas que por chegarem antes do tempo (lógico) ficaram pelo caminho.
O que será da Era da Informação, da sua sucessora Era do Conhecimento, sem uma nova era? E, qual será ela? Acredito que será a Era da Intuição.
O facto da inteligência continuar refém da racionalidade tem complicado o processo em marcha rumo à Era da Intuição. Isso é certo.
Mas, num mundo como o dos negócios, onde tudo são, maioritariamente, conceitos imateriais, emoções e imaginação, por que haveria a intuição de ficar esquecida?
As economias estão subjugadas perante o imperativo criativo e, a ser assim, teremos de dar maior atenção à intuição. E onde se aprende este talento? Em que escolas é que isso se aprende? A resposta atrevo-me eu a dá-la para o nosso país. Em qualquer lado. Exceptuando-se muitas das nossas escolas ou universidades. Lá, em geral, aprendemos a seguir, a obedecer e a fugir. E, intuição, criatividade e inovação são tudo menos isso…
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