O governo alemão deportou de Janeiro até esta quinta-feira (30) uma dezena de pessoas que foram consideradas “atacantes potenciais” pelo Ministério do Interior do país.
Segundo o governo, isso acontece em resposta a uma fiscalização mais severa dos pedidos de asilo daqueles refugiados que tiveram a permanência negada, parecida com a situação do tunisino Anis Amri, que no natal de 2016 atropelou dezenas de pessoas em um mercado em Berlim, resultando na morte de 12 e ferimentos em 56 pessoas.
O ministro do Interior, Thomas de Maiziere, e outros dirigentes, naquela época, propuseram acelerar as deportações e passaram a trabalhar com as autoridades de países como Marrocos e Tunísia para que os processos fossem agilizados rapidamente.
Amri, que simpatizava com o grupo terrorista Estado Islâmico, atacou um centro comercial em Berlim em Dezembro de 2016, pouco depois de sua solicitação de asilo ter sido negada. Dias depois do atentado, foi encontrado e morto em Milão pela polícia italiana.
O Centro Alemão Conjunto de Prevenção ao Terrorismo disse nesta quinta que “10 possíveis agressores foram deportados com êxito, em um esforço conjunto com os estados alemães afectados”, indicou em nota.
O Ministério do Interior avalia que no país existam “600 extremistas”, supostamente perigosos, dos quais 250 são cidadãos de outros países, mas não disseram se estão na lista dos que solicitaram asilo ou que pertencem a outras categorias de migrantes.
Redacção PV
Texto original em português do Brasil
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