Homenagem à saia de lona ou napa ou lata da candidata e mais ao banqueiro relvas e sobretudo antes de tudo ao legítimo dono da guidinha
Ai fiquei toda emocionada porque finalmente alguém me disse alguma coisa que já me deviam ter dito e não foi o Vítor moura tracinho pinto com aquelas cólicas desculpem crónicas com um esverdeado humor de pacote tipo esparregado em pó junta-se água e agrada-se ao patrão nem foi a Teresa Coelho com a saia de napa preta que lhe deu o Vale e Azevedo nos tempo da farra do Benfica nem os comentadores políticos ou da passadeira vermelha ou mesmo a Judite de Sousa que está a precisar de férias no Dubai se não encontrar por lá o submarino mais o limpa metais que esses andam sempre juntos e nem por sombras o Miguel relvas que já anda a fazer a cama ao pobre do coelho não leal o outro o que me inspirou a escrever estas crónicas não cólicas a verdade é que o Rogério que já foi das Redações do Rogérito veio dizer-me coisas e que É seguro estar alerta e eu estou de acordo e não vá ele afinar-se digo já que sou mesmo de nostalgias comi e bebi na coelho da rocha em campo de Ourique com o legítimo que me deixou uma nostalgia enorme eu não devia dizer isto assim ficam todos a saber a minha idade eu bem mais nova que o Luís que me acarinhava como se eu fosse uma gata perdida e era ele e a June e às vezes até me deixavam beber um copo e fumar um português suave e dizer mal de quem calhava e até fomos à pesca não sei se me acreditam mas a verdade é que se a censura fascista não só nos lixava de alto a baixo como espartilhava eu não que nunca fui gorda a minha vontade de escrever em homenagem ao grande Autor tem mesmo a ver com os tempos que correm em que até fizemos um jornal tornado porque a censura ultra liberal lixou gerações de jornais e os órgãos de informação parecem órgãos de sacristia e a minha vontade era continuar a escrever e sim faz todo o sentido reinventar o sentido e o estilo se for com sentido e com estilo coisas que vão escasseado uma delas é estar alerta que inseguros estamos muitas como eu e muitos como outros que eu bem conheço e também eu aproveito para render homenagem ao “pai” da Guidinha antes que a liberdade volte a ser crime e vou telefonar a um dos filhos dele que por acaso pintou um quadro que está aqui na minha sala e dizer-lhe que temos muitas saudades do pai dele um daqueles que não merece um ponto final