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Terça-feira, Dezembro 24, 2024

Morrer livre numa prisão iraniana

Paulo Vieira de Castro
Paulo Vieira de Castrohttp://www.paulovieiradecastro.pt
Autor na área do bem-estar nos negócios, práticas educativas e terapêuticas. Diretor do departamento de bem-estar nas organizações do I-ACT - Institute of Applied Consciousness Technologies (USA).

Foi preso no mês de abril de 2010. Em agosto 2015 Mohammad Ali Taheri foi  finalmente julgado. Acusado por corrupção ao planeta terra. A ser provada  a acusação seria executado dentro de dias. Nada se provando… hoje continua preso.

Desde essa data vem sendo acusado de outros crimes, pecados, injúrias contra o islamismo, daqui nada resultando como provado. Então, hoje continua preso.

Depois de ver os seus últimos  julgamentos sucessivamente adiados e, agora, sem data para uma próxima sessão em tribunal, Taheri prepara-se para enfrentar  pela segunda vez a acusação de espalhar corrupção sobre o planeta terra, correndo novamente o risco de ser enforcado. Como? Se ele foi julgado e absolvido em 2015 que sentido faz, perguntarão.

Mohammad Ali Taheri

Taheri já estaria em liberdade se confessasse os crimes que o hediondo tribunal iraniano nunca foi capaz de provar. Em igual situação  estão demasiados prisioneiros de consciência nas prisões iranianas.

Exatamente um ano após eu ter escrito “No Irão somos todos prisioneiros! “ faço hoje, mais uma vez, uma chamada de atenção para a barbárie que graça na justiça perpetrada pelos cruéis guardas da revolução. Este é um assunto de todos. Afinal, naquele país a maioria de nós já estaria atrás das grades.

 

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