É enternecedora a alegria dos direitolas. Claro que era melhor que os mortos em Pedrogão fossem 200 ou 300, que o assalto ao Paiol terminasse com uma explosão para destruir o que não se pudesse roubar. Que os turistas fossem só bêbedos e hooligans Ingleses, que houvesse muitos mais afogados, que o FMI e agências de avaliação não deixassem de nos apertar os calos, e outras boas notícias para acelerar a vinda do tão desejado Diabo.
Mas esta insistência ofegante de perguntas, de detalhes, de pedidos de demissão, começou a revelar o lado indecoroso, imoral e desenvergonhado desta oposição.
Este ataque sistemático, descoordenado e precipitado baseia-se na convicção de as pessoas – o tal povo? – não ter memória e se esquecer facilmente do que esta gente fez nos seus governos.
Pode sair o tiro pela culatra.
É que essa insistência de estar sempre em bicos de pés… “eu estou aqui, eu estou aqui”, revela uma indisfarçável fraqueza e repugnante comportamento.
É que só os anões (não no sentido físico, claro!) precisam de estar sempre em bicos de pés.