Exposição fotográfica sobre a Aldeia Submersa na Foz do Dão. Inaugurada a 6 de Agosto, em Santa Comba Dão, e patente ao público de 11 a 16 deste mês.
No início da década de 80 com a construção da barragem da Aguieira, a aldeia da Foz do Dão foi engolida pelas águas do Mondego e Dão, acabando por desaparecer. À população foram oferecidas promessas de emprego e crescimento do turismo, reduzidas indemnizações e pequenos lotes numa rua da freguesia de Óvoa, em Santa Comba Dão.
Foz do Dão – A aldeia submersa
O projecto “Foz do Dão – A Aldeia Submersa” começou em 2013, está agora a tornar-se público com a esta exposição fotográfica. Segundo os promotores, tem como missão: dar voz aos antigos habitantes da aldeia da Foz do Dão, fazendo permanecer a memória daquela aldeia que, na altura, seria a terra de cerca de 200 pessoas. Reconstruir e valorizar as memórias e histórias e perceber, através da experiência de perda dos que nela moraram, o real valor e sentido da comunidade, cultura, paisagem e até arquitectura de um espaço, para cada um de nós e para nós como um todo”
Exposição Fotográfica por Sandra Henriques
11 a 16 Agosto – Santa Comba Dão
Co-produção de Catrapum Catrapeia e Câmara Municipal de Santa Comba Dão
Projecto apoiado pelo concurso Bolsas Jovens Criadores CNC/IPDJ (2016)
Licenciada em Teatro e Educação pela Escola Superior de Educação, e como formação em Canto pelo Conservatório de Música de Coimbra. Têm-se dedicado ao teatro como professora, actriz e criadora. Penacovense, nascida em 1989, trabalhou com Leonor Barata e Adriana Campos no Projeto d. Deu formação no Festival de Teatro de Inverno de Maputo, a convite da Associação Girassol. Actualmente trabalha na Escola de Artes de Penacova e na Catrapum Catrapeia com Vânia Couto.
Em 2016 ganhou a Bolsa Jovens Criadores com o projecto “Foz do Dão –A Aldeia Submersa”. Este projecto surgiu em 2013 pela curiosidade e necessidade de compreender e documentar o lado emocional da perda de identidade.