Fiel à sua prática política de líder de facção e não de Presidente de todos os Portugueses, Cavaco Silva, no seu discurso da tomada de posse do novo governo, profere um conjunto de declarações que atenta contra as instituições e contra todas as regras relacionadas com o seu regular funcionamento.
Da omissão da garantia de cooperação institucional, ficando-se pela oferta de “lealdade”, aos votos de sorte a Passos Coelho, negados a António Costa e, na sua qualidade de primeiro ministro, negados igualmente ao País, até à patética ameaça de demissão de um governo a que acaba de dar posse e em cujo diz não confiar, de tudo o que é característico da personalidade de Aníbal Cavaco Silva este discurso foi recheado.
Ainda bem que faltam poucos meses para o fim do seu mandato. Na minha opinião, o pior chefe de estado que Portugal teve desde a sua fundação. O seu segundo mandato fica marcado pelo estigma da parcialidade e pelos prejuízos que causou a Portugal.
A história não irá poupar quem tão mal desempenhou as funções de figura primeira do Estado.
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