“O Banquete de Baltasar”, de Rembrandt, considerado um dos mais importantes pintores do barroco europeu.
Segundo o Antigo Testamento, o rei blasfemava contra o deus de Israel. Uma mão escreveu uns caracteres indecifráveis. Daniel, seu prisioneiro vindo da Judeia, leu a mensagem, que avisava o rei do seu fim imediato. Morreu nessa noite.
Nesta sua obra o pintor tem à volta de 30 anos, sendo notória a influência dos mestres italianos, tanto do seu agrado. Duas fontes de luz de grande intensidade reforçam o que viria a ser uma das suas mais resplandecentes imagens de marca: o “chiaroscuro”.
Destacaria dois aspectos pictóricos essenciais; os olhares admirados e temerosos, que me parecem irresistíveis. E também a notável visão que temos da mulher do lado direito, a quem vemos de cima, num pescoço admirável, impregnado de luz e sombra a condizer.
Rembrandt 1606-1669
Filho de uma família simples e com muitos irmãos, Rembrandt estudou latim quando era criança. Nesta época, já demonstrava grande interesse pela pintura.
Aprendiz do pintor holandês Jacob van Swanenburgh, pouco depois, abriu o seu próprio estúdio de arte na cidade. Em 1629, o seu talento foi descoberto e conseguiu várias encomendas de pinturas para a corte de Hague.
Nas décadas de 1630 e 1640 o seu nome tornou-se conhecido no cenário artístico holandês e europeu. Grande parte das suas obras famosas foi realizada neste período. Na primeira fase da sua produção artística (1625 – 1630), Rembrandt abordou temas religiosos e alegóricos.
Na década de 1650, Rembrandt optou por um estilo mais detalhado e fino. Com cores fortes, retratou personagens bíblicos de forma individual.
Nos últimos anos de vida, Rembrandt pintou auto-retratos.